Esclarecendo o leitor, digo que o surgimento do presente blog consiste na cereja no topo de um bolo de aparições públicas que a Rainha do Brasil tem levado a cabo. A mais recente aparição pública desta colectividade (a par deste blog, evidentemente), deu-se com a reunião de alguns "reis" que integram este blog, e de outros que irão seguramente integrar, na formação de uma equipa de futebol, com a consequente inscrição num conceituado torneio, a ter lugar no complexo desportivo do Vitória minhoto. A esta equipa, outra denominação não podia ser atribuída que não a de "Rainha do Brasil". Porém, a raça e pujança que caracterizam já este grupo, deparou-se com um mar de contratempos e adversidades que vão impedindo um brilhantismo que mui bem lhes assentaria. As limitações começaram, desde logo, na formação da própria equipa e do número de elementos que a deveriam integrar. O saldo actual, apesar de compreensível e expectável, não deixa de ser desolador: 3 jogos, 3 derrotas. Contudo, a Rainha do Brasil não se exime de deixar a sua marca com prestações notáveis e heroicas, num exemplo fiel de "sangue, suor e lágrimas". A juntar a isto, e porque as semelhanças são óbvias com esta Rainha de emoções, uso o ditado que se vem ouvindo de quem descreve o Vitória local: "O melhor são mesmo os adeptos". Estes adeptos são as "rainhas" que - também elas - irão seguramente integrar este blog...
Mas foi aqui que tudo e todos viriam a cair em enorme estado de perplexidade. À entrada para o terceiro jogo da competição, a Rainha do Brasil estava obrigada a vencer o embate para manter as suas aspirações na prova. Mais um jogo, agora com carácter decisivo, e as limitações do costume: uma equipa com os jogadores estritamente necessários para disputar a partida e um banco de suplentes mais vazio que a garrafa de Bacardi Lemon que comprei no Trás Tás. A falange de apoio lá estava, sempre fiel! Salvo uma honrosa excepção: a proprietária da mencionada arena do hi5, adepta feroz da equipa, "nem vê-la"... "Onde andaria ela?", era a pergunta que se impunha. Pois bem, tal vulto, ao que parece, foi avistado em passeios a pé pelo Largo do Toural, à hora do encontro. Ao que consta, passou bem perto da Cervejaria Martins e terá seguido em direcção às montras das lojas da Rua de St.º António. "Heresia?", perguntais vós perante tudo isto. "Não!", respondo eu com total compreensão pelo sucedido. Maldito Largo do Toural, que com a sua Fonte e com os seus "banquinhos para os reformados verem os calceteiros a executar as suas obras", roubou-nos aquilo que tanto precisavamos: o apoio de tudo e de TODOS. Para mais, a cervejaria tinha de ser naquele exacto local... Daí que a nossa fiel adepta tinha de passar bem na frente do estabelecimento e sentir o cheiro dos finos acabadinhos de sair...
Em suma, a nossa feroz adepta não resistiu aos encantos do Largo do Toural, ao cheiro que brota do interior da Cervejaria Martins e ao consumismo desenfriado que ressalta das montras da Rua de St.º António. Mas eu compreendo. É complicado resistir. Ainda que essa voltinha higiénica seja ACOMPANHADA POR UM INDIVÍDUO BEM APARENTADO, DE PORTE ATLÉTICO BEM DEFINIDO, PRATICANTE DE UM DESPORTO EM VOGA, ATENCIOSO E TUDO O MAIS, isso não é relevante. O que importa é o passeio saudável. E não há nada que substitua isso...
2 comentários:
Será que o vulto anda com problemas de sono, a chamada INSÓNIA?!?!?!?
Pobre vulto! Andará a ser ferozmente disputada por dois ilustres cavaleiros montados em cavalos chiquérrimos white pure com cheirinho a Chanel? Hum... Até para ser vulto é preciso ter sorte.
A questão que aqui se põe é só uma, e de sobeja importância para a decisão final...
To be, or not be... minha primaça!!
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